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Os Benefícios da

Gestão da Qualidade

POR VIMAN SISTEMAS | Publicado em 06 de junho de 2020

- RDC e a Política da Qualidade

- Gerenciamento da Qualidade

- Ciclo PDCA

- Benefícios da Gestão da Qualidade

Um Sistema de Gestão da Qualidade, segundo a ISO - International Organization for Standardization, é determinado como um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos para o estabelecimento de políticas e objetivos, com atenção voltada à gestão da qualidade dos processos. Processos, por sua vez, estão relacionados à transformação de insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas).

Processo

Ponto-chave na gestão de uma organização, a gestão de processos consiste na parametrização dos resultados obtidos com os previstos e desejáveis. Isso significa o permanente controle de toda a cadeia produtiva e o efetivo domínio dos recursos empregados pela organização, contribuindo para a melhoria do seu desempenho e na implementação de sistemáticas voltadas à inovação.

Subjacente ao conceito de qualidade, pode-se destacar as principais referências literárias:

DEMING: somente o cliente é quem pode dizer se há qualidade. Também destaca o papel da Melhoria contínua.

JURAN: ensina-nos que qualidade é “adequação ao uso”, ou seja, dependendo da aplicação do produto ou serviço, um poderá ter mais qualidade do que o outro.

CROSBY: afirma que “qualidade é conformidade com as exigências”. De nada adianta produzir um produto excelente se ele não atender às necessidades dos clientes.

FEIGENBAUM: “qualidade quer dizer o melhor para certas condições dos clientes, como o verdadeiro uso e o preço de venda do produto”. De nada adianta produzir um produto de altíssima qualidade se o cliente não pode pagar por ele.

ISHIKAWA: produtos e serviços que são econômicos, mais úteis e sempre satisfatórios ao consumidor.

Pode-se, ainda, desdobrar o conceito de qualidade em elementos básicos, definidos por GARVIN:

DESEMPENHO

Refere-se às características

operacionais básicas do produto

CARACTERÍSTICAS

São as funções secundárias do produto,

que suplementam seu funcionamento básico

CONFIABILIDADE

Reflete a probabilidade de

mau funcionamento de um produto

CONFORMIDADE

Refere-se ao grau em que um projeto ou produto

estão de acordo com os padrões estabelecidos

DURABILIDADE

Refere-se à vida útil de um produto, considerando

suas dimensões econômicas e técnicas

ATENDIMENTO

Refere-se a rapidez, cortesia,

facilidade de reparo ou substituição

ESTÉTICA

Refere-se ao julgamento pessoal e ao

reflexo das preferências individuais

QUALIDADE PERCEBIDA

Refere-se à opinião subjetiva do

usuário acerca do produto

RDC e a Política da Qualidade

A gestão da qualidade é um conceito bastante dinâmico e em constante evolução, desde os primórdios da revolução industrial até os dias atuais. Cada uma das classificações abaixo foram adotadas como referenciais históricos:

INSPEÇÃO: essa fase inicial, que se situa antes e após a Revolução Industrial, procurava garantir a qualidade separando os produtos já produzidos que apresentavam problemas, não sendo entregues para os clientes. Nessa fase, os produtos são produzidos com erro e gerando desperdícios.

CONTROLE DA QUALIDADE: conhecida como fase dois, dá início à produção em massa. A detecção de defeitos passa a ser feita por meio de técnicas estatísticas por amostragem de lotes produzidos e desempenho de produção. Nessa fase, já há o foco na redução de erros durante a produção.

GARANTIA DA QUALIDADE: a terceira fase visa garantir a qualidade dos produtos por meio de Sistemas da Qualidade, Solução de problemas e Planejamento da qualidade. O foco dessa fase está na prevenção do erro.

QUALIDADE TOTAL: na quarta fase, a garantia da qualidade dos produtos é conseguida com a participação de todos da organização e não só de quem está produzindo ou controlando a qualidade. Também há o envolvimento de fornecedores e clientes.

1

Inspeção

2

Controle da qualidade

3

Garantia da qualidade

4

Qualidade total

Gerenciamento da Qualidade

A padronização é um elemento básico para se obter controle sobre os processos e garantir a qualidade de produtos ou serviços. Mas isso ainda não é suficiente, é preciso a melhoria contínua de cada um deles. Este gerenciamento da qualidade é determinado por JURAN através de três processos gerenciais: planejamento, controle e melhoria.

PLANEJAMENTO DA QUALIDADE: preparação para obtenção de objetivos, que visam desenvolver produtos e processos necessários para atender às necessidades dos clientes. Etapas:

• identificar os clientes;

• determinar suas necessidades;

• definir as características de produtos que atendam essas necessidades;

• elaborar processos que possam reproduzir essas características;

• capacitar os colaboradores para implementação do plano.

CONTROLE DA QUALIDADE: este processo operacional procura assegurar o cumprimento dos objetivos definidos no planejamento. Etapas:

• avaliar o desempenho;

• comparar o desempenho obtido através de metas;

• atuar a partir das diferenças.

MELHORIA DA QUALIDADE: este processo busca elevar a produção a níveis superiores ou inéditos de desempenho, tanto na forma incremental (melhoria contínua) ou inovador (melhoria radical). Etapas:

• estabelecer a infra-estrutura necessária para garantir uma melhoria contínua;

• identificar as necessidades específicas para a criação de projetos de melhoria;

• determinar uma equipe para cada projeto, com responsabilidade de torná-lo bem-sucedido;

• fornecer os recursos e treinamentos necessários às equipes para diagnosticar causas, estimular a solução e implementação de controles para garantir os resultados.

Qualidade

Ciclo PDCA

Idealizado por SHEWHART e disseminado na prática por DEMING, o ciclo PDCA possui a filosofia de melhoramento contínuo, também conhecido como Kaizen. Trata-se de um método gerencial utilizado para controle do processo ou para constantes e sistemáticas melhorias, cíclicas e ininterruptas. É definido em 4 fases:

FASE 1 • P • PLAN [ PLANEJAMENTO ]

Início do processo com a entrada de matéria-prima e informações. Deve-se estabelecer os objetivos e metas a serem alcançadas, tanto de desempenho quanto dos produtos e serviços resultantes.

FASE 2 • D • DO [ EXECUÇÃO ]

Esta é a fase de implementação do planejamento, resultante na saída dos produtos fabricados. Para que tudo saia conforme o planejado, ao longo da execução é preciso coletar dados que serão utilizados na fase de verificação. Caso não esteja, devemos agir para corrigir eventuais problemas.

FASE 3 • C • CHECK [ VERIFICAÇÃO ]

Análise e verificação se os objetivos foram alcançados conforme o planejado, através da comparação entre metas desejadas e resultados obtidos. Para aferição, são utilizadas ferramentas de controle e acompanhamento, como histogramas, folhas de verificação, cartas de controle, etc. Importante ressaltar que as comparações são baseadas em fatos e dados concretos, não em opinião ou intuição.

FASE 4 • A • ACT [ AGIR CORRETIVAMENTE ]

A partir dessa fase, há duas alternativas. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, caso as metas planejadas não tenham sido alcançadas. A Segunda, adotar como padrão o planejado na primeira fase e reiniciar o ciclo.

PDCA

Benefícios da Gestão da Qualidade

Cada vez mais os clientes exigem produtos com características que satisfaçam suas necessidades e expectativas, expressas nas especificações de produto. A velocidade das mudanças no mundo tem aumentado significativamente e os negócios estão mais interligados, dinâmicos e complexos. O trabalho está mais relacionado ao aprendizado e as organizações estão descobrindo a importância de despertar o empenho e a capacidade de aprender em todas as pessoas, de todos os níveis funcionais.

Por essas questões e muitas outras, um sistema de Gestão da Qualidade eficaz oferece muitos benefícios, capazes de possibilitar a melhoria de produtos/serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes.

• aumento da satisfação e lealdade dos clientes, porque assegura que seus requisitos são atendidos;

• redução dos custos operacionais, através da diminuição dos custos da qualidade e aumento da eficiência, alcançado como resultado da prevenção intensificada versus correção;

• melhoria da transferência de conhecimento dentro da empresa;

• melhora do estado de espírito e aumento da motivação dos empregados à medida em que eles trabalham com maior eficiência;

• maior rentabilidade;

• maior competitividade da organização;

• diminuição do retrabalho - menos custos e mais celeridade;

• incrementos no desenvolvimento de competências e compartilhamento de conhecimentos inerentes às atividades da organização, visto que são implementadas as melhores práticas de gestão;

• abordagem factual para tomada de decisão.

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